Páginas

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

"O que o sapo feliz ouviu que o deixou assim?"

Nos meus tempos de primário, na Escola de Educação Básica Osvaldo Reis – demorava uns cinco minutos pra chegar na escola. Era só descer a ladeira e pegar um atalho, o qual foi desfeito – ouvi uma história, que me foi contada por uma professora. A lição me vale até hoje e espero que possa também te fazer diferença.
Sabem aqueles momentos em que falam de você – ou te acusam, falam mal, difamam, caluniam, te invejam e por ai em diante – e provocam mal-estar? O pior mesmo é quando alguém quer acabar com seus sonhos, reputação, alegria, bem-estar, posto, objetivos e me serviria aqui também, dizer:
“Quando querem matar você com palavras”, aquelas ferozes, que são lançadas como flechas inflamadas. É possível que o leitor se pergunte: nossa quanta maldade? Será que o blogueiro já foi alvo de alguma leviandade?
Rapidamente pensei, e concluo que sim. Como dizem: “Nenhum Jesus agradou a todos”.
O leitor que saber da tal da história?
Ela não é real – há menos que deu a louca nos bichos, tipo “Era do Gelo” – mas vale a imaginação de cada um dos senhores.
Começo com o “Era uma vez” .

Um bando de animais saiu em marcha, em direção ao culme de montanha – imagine se é de gelo, muito alta e que lugar isso ficaria -, para se alimentarem, já que só naquela altitude, estavam os últimos alimentos do mundo e seria o único lugar para sobreviver o terrível mal que viria sobre os vales – trágico né?
Bom! pra encurtar as histórias, um sapinho, seguia no meio da multidão de seres “irracionais”.

Todos diziam que ele não ia chegar, por que era: pequeno, feio, fraco, pobre... Usei só esses pejorativos para exemplo, mas dou liberdade ao leitor para acrescentar as situações, que sempre são enfrentadas – pelo próprio leitor ou, pela raça humana.
O fato é que: O sapo chegou sim no pico da montanha, com outros animais. Uns desistiram, morreram de morte morrida e outros permaneceram no vale – vendo quem ia conseguir – e o mais impressionante, era que o sapo tinha chegado.
Lá em cima começaram as perguntas. Como ele conseguiu sobreviver? Chegar até aqui? Caberia-me espaço pra indagar outras situações, mas novamente dou liberdade ao leitor. Imaginem quantas palavras direcionadas ao pobre do sapinho, poderiam ter provocado a desistência do anfíbio – preferido do Huck. 

Lá pelas tantas, após tantos inquéritos. Um bichinho – imagine qualquer espécie – disse ao bando.
Ele é surdo! Nada do que vocês falaram no meio do caminho foi ouvido por ele.
Pode ser uma história infantil, mas garanto que me serviu pra superar dificuldades na caminhada – e muitas vezes me fiz de surdo e “engoli sapos”, para não: estressar-me, entristecer-me, desistir, perder minha fé; ou minha paciência, alegria e otimismo.
Aqui vale ressalvar que: o objetivo deste post não é de não considerar as críticas que nos são feitas. Para isso devemos estar com os ouvidos e corações abertos.
Boa semana a todos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário