Não faz muito tempo que assisti ao filme “O Livro de Eli”, que tem como ator principal Denzel Washington. Uma boa pedida para um “cine pipoca”, após o almoço do meio-dia de domingo – pelo menos foi nessa condição que assisti.
Antes de ver o filme não li nada a respeito do roteiro, enredo e nem mesmo bilheteria. Me falha a memória se cheguei a assistir o trailer.
Agora me lembro, imaginava que alguma coisa tinha ver com o fim do mundo. Como faz mais de duas semanas, não me lembro dos detalhes, mas uma coisa me chamou atenção – e ficou registrado na memória, para que eu, alguma hora, falasse sobre, aqui no blog.
Como o instinto sempre me cutuca, pesquisei um pouco sobre a dramaturgia.
Vejam que interessante a frase que acompanha o título.
Alguns matarão para tê-lo. Ele matara para protegê-lo.
Todo esse clima de guerra por causa de um livro ? – muitos poderiam pensar. A verdade é que os humanos estão se matando por – “qualquer motivo” seria a colocação o mais simples – mas pra valorizar os esforços, considero que, por algum ideal, vivem se matando.
O cantor Roberto Carlos já dizia: Não importa os motivos da guerra à paz é mais importante. Seguimos.
A aventura pós-apocalíptica "O livro de Eli", mostra um cenário (pra variar nos EUA) devastado, assolado, afundado em ferrugens, destruição, desolação e anarquia – sem dúvida, resultado de um pós-guerra – das feias-, que ainda bem, só vimos na ficção.
Vou encerrar sobre o filme dizendo que, depois que o velho Denzel, para em um vilarejo ao estio “velho oeste”, começa uma guerra desenfreada pela posse do último exemplar da Bíblia Sagrada. O entrevero é polarizado entre Denzel (guardião da palavra) contra Carnegie, Gary Oldman (chefão do pedaço).
O mandatário do certame tem muitos empregados, carros, ladrões e mulheres a sua disposição – como súditos e heranças do “velho mundo”. É interessante mencionar que Carnegie, tinha muitos livros e discos, que preservavam a memória da cultura e ciência de algumas matérias.
Aqui vale ressalvar o que disse Monteiro Lobato.
"Um país se faz com homens e livros". No caso do filme, os livros eram os maiores construtores, vistos que a maioria dos homens só pensavam em beber cerveja, brigar, roubar etc.
Mas agora prometo que cheguei ao ponto chave – talvez, tarde de mais para alguns leitores.
Denzel protege a palavra sagrada a todo custo. Não vou narrar às cenas – mas foram muitas fugas, caminhadas, brigas e mortes, para que a escritura sagrada não caísse em mãos erradas.
Isso porque, julgava Denzel que os malfeitores, iriam usar o poder da palavra para o mau – aqui se abre uma grande discussão, que não cabe neste post.
Diante da certeza que um dia por qualquer motivo ele iria perder o livro, decidiu gravar toda a bíblia na cabeça.
Não vou contar o final – quem não viu veja – mas quem assistiu, sabe que Denzel, era uma espécie de “arca humana”, e que carregava na mente e no coração, a palavra do Senhor.
Denzel no filme fez exatamente o que diz as sagradas esculturas.
“Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas” Mt 7.6 e “não fales aos ouvidos do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras”, em Pv 23. Um gancho rápido:
Gostaria que o leitor desprezasse possíveis discussões do quadro mercantil que hoje – infelizmente – inflaciona a vida de crista.
Devemos sim é valoriza e vive - lá.
Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Hebreus 4:12.
E me serve outro versículo – dos muitos que poderia usar.
Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. Josué 1:8
Nenhum comentário:
Postar um comentário