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domingo, 26 de setembro de 2010

“Faça como o velho Denzel” em “The Book of ELI"

Não faz muito tempo que assisti ao filme “O Livro de Eli”, que tem como ator principal Denzel Washington. Uma boa pedida para um “cine pipoca”, após o almoço do meio-dia de domingo – pelo menos foi nessa condição que assisti.

Antes de ver o filme não li nada a respeito do roteiro, enredo e nem mesmo bilheteria. Me falha a memória se cheguei a assistir o trailer.

Agora me lembro, imaginava que alguma coisa tinha ver com o fim do mundo. Como faz mais de duas semanas, não me lembro dos detalhes, mas uma coisa me chamou atenção – e ficou registrado na memória, para que eu, alguma hora, falasse sobre, aqui no blog.
Como o instinto sempre me cutuca, pesquisei um pouco sobre a dramaturgia.
Vejam que interessante a frase que acompanha o título.
Alguns matarão para tê-lo. Ele matara para protegê-lo.
Todo esse clima de guerra por causa de um livro ? – muitos poderiam pensar. A verdade é que os humanos estão se matando por – “qualquer motivo” seria a colocação o mais simples – mas pra valorizar os esforços, considero que, por algum ideal, vivem se matando.
O cantor Roberto Carlos já dizia: Não importa os motivos da guerra à paz é mais importante. Seguimos.
A aventura pós-apocalíptica "O livro de Eli", mostra um cenário (pra variar nos EUA) devastado, assolado, afundado em ferrugens, destruição, desolação e anarquia – sem dúvida, resultado de um pós-guerra – das feias-, que ainda bem, só vimos na ficção.
Vou encerrar sobre o filme dizendo que, depois que o velho Denzel, para em um vilarejo ao estio “velho oeste”, começa uma guerra desenfreada pela posse do último exemplar da Bíblia Sagrada. O entrevero é polarizado entre Denzel (guardião da palavra) contra Carnegie, Gary Oldman (chefão do pedaço).
O mandatário do certame tem muitos empregados, carros, ladrões e mulheres a sua disposição – como súditos e heranças do “velho mundo”. É interessante mencionar que Carnegie, tinha muitos livros e discos, que preservavam a memória da cultura e ciência de algumas matérias.
 Aqui vale ressalvar o que disse Monteiro Lobato.
"Um país se faz com homens e livros". No caso do filme, os livros eram os maiores construtores, vistos que a maioria dos homens só pensavam em beber cerveja, brigar, roubar etc.
Mas agora prometo que cheguei ao ponto chave – talvez, tarde de mais para alguns leitores.
Denzel protege a palavra sagrada a todo custo. Não vou narrar às cenas – mas foram muitas fugas, caminhadas, brigas e mortes, para que a escritura sagrada não caísse em mãos erradas.
Isso porque, julgava Denzel que os malfeitores, iriam usar o poder da palavra para o mau – aqui se abre uma grande discussão, que não cabe neste post.
Diante da certeza que um dia por qualquer motivo ele iria perder o livro, decidiu gravar toda a bíblia na cabeça.
Não vou contar o final – quem não viu veja – mas quem assistiu, sabe que Denzel, era uma espécie de “arca humana”, e que carregava na mente e no coração, a palavra do Senhor.
Denzel no filme fez exatamente o que diz as sagradas esculturas.
 “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas” Mt 7.6  e “não fales aos ouvidos do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras”, em Pv 23. Um gancho rápido:
Gostaria que o leitor desprezasse possíveis discussões do quadro mercantil que hoje – infelizmente – inflaciona a vida de crista.
Devemos sim é valoriza e vive - lá.
Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Hebreus 4:12.
E me serve outro versículo – dos muitos que poderia usar.

Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. Josué 1:8

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