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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

"O que o sapo feliz ouviu que o deixou assim?"

Nos meus tempos de primário, na Escola de Educação Básica Osvaldo Reis – demorava uns cinco minutos pra chegar na escola. Era só descer a ladeira e pegar um atalho, o qual foi desfeito – ouvi uma história, que me foi contada por uma professora. A lição me vale até hoje e espero que possa também te fazer diferença.
Sabem aqueles momentos em que falam de você – ou te acusam, falam mal, difamam, caluniam, te invejam e por ai em diante – e provocam mal-estar? O pior mesmo é quando alguém quer acabar com seus sonhos, reputação, alegria, bem-estar, posto, objetivos e me serviria aqui também, dizer:
“Quando querem matar você com palavras”, aquelas ferozes, que são lançadas como flechas inflamadas. É possível que o leitor se pergunte: nossa quanta maldade? Será que o blogueiro já foi alvo de alguma leviandade?
Rapidamente pensei, e concluo que sim. Como dizem: “Nenhum Jesus agradou a todos”.
O leitor que saber da tal da história?
Ela não é real – há menos que deu a louca nos bichos, tipo “Era do Gelo” – mas vale a imaginação de cada um dos senhores.
Começo com o “Era uma vez” .

Um bando de animais saiu em marcha, em direção ao culme de montanha – imagine se é de gelo, muito alta e que lugar isso ficaria -, para se alimentarem, já que só naquela altitude, estavam os últimos alimentos do mundo e seria o único lugar para sobreviver o terrível mal que viria sobre os vales – trágico né?
Bom! pra encurtar as histórias, um sapinho, seguia no meio da multidão de seres “irracionais”.

Todos diziam que ele não ia chegar, por que era: pequeno, feio, fraco, pobre... Usei só esses pejorativos para exemplo, mas dou liberdade ao leitor para acrescentar as situações, que sempre são enfrentadas – pelo próprio leitor ou, pela raça humana.
O fato é que: O sapo chegou sim no pico da montanha, com outros animais. Uns desistiram, morreram de morte morrida e outros permaneceram no vale – vendo quem ia conseguir – e o mais impressionante, era que o sapo tinha chegado.
Lá em cima começaram as perguntas. Como ele conseguiu sobreviver? Chegar até aqui? Caberia-me espaço pra indagar outras situações, mas novamente dou liberdade ao leitor. Imaginem quantas palavras direcionadas ao pobre do sapinho, poderiam ter provocado a desistência do anfíbio – preferido do Huck. 

Lá pelas tantas, após tantos inquéritos. Um bichinho – imagine qualquer espécie – disse ao bando.
Ele é surdo! Nada do que vocês falaram no meio do caminho foi ouvido por ele.
Pode ser uma história infantil, mas garanto que me serviu pra superar dificuldades na caminhada – e muitas vezes me fiz de surdo e “engoli sapos”, para não: estressar-me, entristecer-me, desistir, perder minha fé; ou minha paciência, alegria e otimismo.
Aqui vale ressalvar que: o objetivo deste post não é de não considerar as críticas que nos são feitas. Para isso devemos estar com os ouvidos e corações abertos.
Boa semana a todos.

domingo, 26 de setembro de 2010

“Faça como o velho Denzel” em “The Book of ELI"

Não faz muito tempo que assisti ao filme “O Livro de Eli”, que tem como ator principal Denzel Washington. Uma boa pedida para um “cine pipoca”, após o almoço do meio-dia de domingo – pelo menos foi nessa condição que assisti.

Antes de ver o filme não li nada a respeito do roteiro, enredo e nem mesmo bilheteria. Me falha a memória se cheguei a assistir o trailer.

Agora me lembro, imaginava que alguma coisa tinha ver com o fim do mundo. Como faz mais de duas semanas, não me lembro dos detalhes, mas uma coisa me chamou atenção – e ficou registrado na memória, para que eu, alguma hora, falasse sobre, aqui no blog.
Como o instinto sempre me cutuca, pesquisei um pouco sobre a dramaturgia.
Vejam que interessante a frase que acompanha o título.
Alguns matarão para tê-lo. Ele matara para protegê-lo.
Todo esse clima de guerra por causa de um livro ? – muitos poderiam pensar. A verdade é que os humanos estão se matando por – “qualquer motivo” seria a colocação o mais simples – mas pra valorizar os esforços, considero que, por algum ideal, vivem se matando.
O cantor Roberto Carlos já dizia: Não importa os motivos da guerra à paz é mais importante. Seguimos.
A aventura pós-apocalíptica "O livro de Eli", mostra um cenário (pra variar nos EUA) devastado, assolado, afundado em ferrugens, destruição, desolação e anarquia – sem dúvida, resultado de um pós-guerra – das feias-, que ainda bem, só vimos na ficção.
Vou encerrar sobre o filme dizendo que, depois que o velho Denzel, para em um vilarejo ao estio “velho oeste”, começa uma guerra desenfreada pela posse do último exemplar da Bíblia Sagrada. O entrevero é polarizado entre Denzel (guardião da palavra) contra Carnegie, Gary Oldman (chefão do pedaço).
O mandatário do certame tem muitos empregados, carros, ladrões e mulheres a sua disposição – como súditos e heranças do “velho mundo”. É interessante mencionar que Carnegie, tinha muitos livros e discos, que preservavam a memória da cultura e ciência de algumas matérias.
 Aqui vale ressalvar o que disse Monteiro Lobato.
"Um país se faz com homens e livros". No caso do filme, os livros eram os maiores construtores, vistos que a maioria dos homens só pensavam em beber cerveja, brigar, roubar etc.
Mas agora prometo que cheguei ao ponto chave – talvez, tarde de mais para alguns leitores.
Denzel protege a palavra sagrada a todo custo. Não vou narrar às cenas – mas foram muitas fugas, caminhadas, brigas e mortes, para que a escritura sagrada não caísse em mãos erradas.
Isso porque, julgava Denzel que os malfeitores, iriam usar o poder da palavra para o mau – aqui se abre uma grande discussão, que não cabe neste post.
Diante da certeza que um dia por qualquer motivo ele iria perder o livro, decidiu gravar toda a bíblia na cabeça.
Não vou contar o final – quem não viu veja – mas quem assistiu, sabe que Denzel, era uma espécie de “arca humana”, e que carregava na mente e no coração, a palavra do Senhor.
Denzel no filme fez exatamente o que diz as sagradas esculturas.
 “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas” Mt 7.6  e “não fales aos ouvidos do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras”, em Pv 23. Um gancho rápido:
Gostaria que o leitor desprezasse possíveis discussões do quadro mercantil que hoje – infelizmente – inflaciona a vida de crista.
Devemos sim é valoriza e vive - lá.
Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Hebreus 4:12.
E me serve outro versículo – dos muitos que poderia usar.

Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. Josué 1:8

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

“Quero ser um instrumento”


Eu não sou dos melhores músicos – pra ser sincero, usar o qualitativo “melhor” é meio que um abuso autoral – então, me contento com “bom ouvinte”. O som dos instrumentos me deixa impressionado. Conheço de ver, fazer, ouvir, ler algumas notas - que me salvam quando estou com um violão na mão – mas, por favor, minhas aventuras já foram tantas, que entendi que o melhor pra mim e para o público, é que eu fique calado, sem remorsos.
A música é uma dádiva. Mas de muitas coisas que poderia falar aqui, quero pedir compreensão do leitor para apenas uma vertente. A importância dos instrumentos. As orquestras são coroadas pela grande diversidade de diferentes equipamentos, ressonantes de diferentes timbres, tonalidades, acordes, sons... Deixemos os termos técnicos pra quem entende.
Indo direto ao ponto, acho que podemos sim ser instrumentos de paz, amor, alegrias, consolos, compaixão e uma série de virtudes humanas. Estamos vivendo em tempos que a harmonia entre os homens anda descompassada. Todo mundo quer ser maestro, ter na mão a “batuta da autoridade” e com uma "arrajnar" na vida do próximo, melodias tristes, acordes diminutos, resultando em desafinações - e ver a “banda passar” sem nenhum aplauso, torcida...
Fiquei aí numa espécie de “campo harmônico das palavras”, o que precisa de partitura para ser entendido – imagino eu. Saindo das Cifras – que sempre me ajudam – para a aula pratica.
Nós podemos fazer a diferença no nosso dia-a-dia. Eu peço a Deus que me ensine a ser assim. Todos a manhãs quando saio – logo cedo, ás 5h30min da matina, meio dormindo ainda – sempre falo ao Senhor, que eu possa ser um instrumento na mão dele – e que me sirva à sabedoria de melhor lição, seja com erros ou acertos.
Gosto de sorrir para as senhoras, ou senhores – isso é uma revelação, nunca tinha falado disso a ninguém e nem aqui, não que seja algo colossal. É que nos dias de hoje, ta na moda "má-aventuranças" e para desavisados, essa é uma atitude "torpe". É realmente uma coisa impressionante, como nosso sorriso pode gerar uma reação tão rápida  - experimente, sorria para quem não te mostra os dentes.


Geralmente, eles olham sem meio que entender... Depois dão um sorriso de muita ternura – o que pra mim vale muito. Claro leitor... Essa é uma atitude cotidiana e que não nos exige nenhum esforço e nem estou citando para dar como exemplo mor – até porque, imagino que há uma minoria despreocupada coma reciprocidade entre jovens e idosos.
Tenho consciência que eu como instrumento, estou muito longe da afinação perfeita. Fico admirado como existem pessoas que se doam pelos outros – isso é realmente uma “orquestra fraterna”, de todos os sentimentos humanos que podem ser “dedilhados” – quando deixamos de viver o nosso “Eu”, pra vivermos o nosso “Nós”, ou “você”.
"Oração da Paz", atribuída a S. Francisco de Assis. 
Senhor, fazei de mim um Instrumento da Vossa Paz!
Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz!

Onde houver ódio, que eu leve o amor
 Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvida, que eu leve a
Onde houver erro, que eu leve a verdade
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
 Onde houver tristeza, que eu leve a alegria
 
Onde houver trevas, que eu leve a luz
 Senhor, que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado; Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se ressuscita para a vida eterna.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

“A melhor vitória é aquela quando ganhamos do nosso pessimismo”


Amigo leitor, obrigado por voltar a esse espaço. Ou quem sabe, é pela primeira vez que me visitas aqui, por isso, deixo também meu agradecimento. Estive muito ocupado nas últimas semanas e os afazeres me impediram de atualizar a página.

Minha jornada foi dura na cobertura dos Jogos Abertos de Santa Catarina, que aconteceu em Brusque de 9 á 18 de setembro.  Foi muito trabalhoso.

Além de boletins diários para rádio Diplomata FM, emissora em que trabalho, produzi boletins para rádio Stúdio FM de Jaraguá do Sul e pra RNA (Rede de Notícias Acaert) que abastece emissoras de rádio de todo o estado.
Relatei meu empenho pra justificar minha ausência. Mas saiba leitor, que neste tempo de duas semanas me preocupei com você, que acessava o blog e não encontrava nada de novo. Não que alguma falta fosse irreparável ou seu desejo fosse tamanho, até porque, tudo nesta página é muito simples. Mas, como costumo dizer “é simples, mas é sincero”.
Na minha bagagem durante o JASC coloquei muitas coisas boas, pra compartilhar com os nobres leitores. Uma delas, a determinação.
Os atletas de uma forma em geral, são pessoas que precisam ter na veia, a qualidade acima mencionada. Sem determinação, o competidor não chegará a lugar nenhum.
Ele sabe que pra chegar em primeiro lugar, ganhar a medalha de ouro, terá que enfrentar muitos obstáculos. É possível que a fase mais difícil seja a preparação, os treinamentos, as horas na academia, no campo, na quadra, na piscina ou na simples concentração, que existe um afastamento do mundo atrativo.
Você já percebeu que os atletas sempre dizem quando ganham: A nossa vitória é um reflexo do nosso trabalho, nos treinamentos...
É porque só eles sabem, o quanto foi difícil vencer as adversidades e ainda ter adversários pela frente, os quais passaram pelas mesmas situações e não vão querer perder na hora em que a bola rolar. Ou quando o tiro for disparado ou for dada a largada.
Os fatores adversos são realmente complicadores na nossa caminhada. Problemas na família, com a saúde, no trabalho, nos relacionamentos e em geral, geram em nós, desanimo e aumentam nosso pessimismo.
E muitas vezes para vencer essa pesada carga negativa, precisamos nos superar – isso exige: concentração, treinamentos e determinação.
Quando não vencemos os desafios da nossa vida, parece que ficamos no lugar mais baixo do pódio. Melhor mesmo é vencer em tudo, mas existem adversários, que competem com a gente – saiba respeitá-los.
É claro que nós devemos nos espelhar nos vencedores. Mas durante esses dias eu percebi a expressão de muitos que nada ganharam. Terminaram em último lugar ou foram desclassificados. A lamentação é grande. O choro expressa que se queria algo mais... Chegar mais longe. Mas o interessante é que o atleta que perdeu sempre volta. Ele gosta de desafios, tem espírito de competitividade, o que o torna também vencedor.
Só pra reforçar eu repito: A melhor vitória é aquela quando ganhamos do nosso pessimismo.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Caravana da Dona Maria - Urubici - 2° dia

Não imaginava este simples blogueiro, que os leitores e testemunhas oculares da história narrada, que correram os olhos sobre o último post (Caravana de Maria – Urubici – 1° dia), iriam sair satisfeitos e com certa ansiedade pelo segundo dia, que no caso, foi no último domingo, dia 5.

Como terminei no último relato, a madrugada nos encobriu com 6 graus, mas, sobreviveram todos. Meus ouvidos não ouviram nem pássaros nem corvos, vacas ou cavalos. Acordei com a voz cintilante da Thayse, dizendo “acorda, que o café é só até 10h (era ainda 9h40)”. Respondi de imediato um sim para todas as perguntas subsequentes.

Uma delas era:

- tu não passasses frio só com esse edredom?

Embora a minha resposta tenha sido sim, posso garantir que não senti o frio, pois o sono combateu a tremura. Vi que todos resistiram. O Haas teve as canelas agredidas, um resultado da má estratégia (pra não dizer pre...) de não pegar outros edredons, que estavam aos nossos pés.

Que fique claro cada um dormiu na sua cama, e as meninas cada um no seu espaço.

Eu me despertei e a Thayse já estava ligada, o Hass ficou empacando, mas se ligo. A Lisi, não tenho informações oficiais, mas acho depois de removerem a imensa quantidade de cobertores, ligaram ela.

Sobre a outra cabana, sei que todos acordaram bem. A pequenina deu umas acordadas básicas de madruga, só pra sentir o friozinho em família, que estava bem aquecida pela cama elétrica, que quase tostou os ocupantes.

No café da manhã, todo mundo aqueceu o estomago.

Eu, secretamente (somente observado pelo Haas) coloquei MUMU, em cima da tortinha de queijo, demonstrando meus conhecimentos gastronômicos. Caso a simpática proprietária do Pousada Beira Rio Cabanas, ás margens do Rio dos Bugres (foto de capa  - ouvi e disse muitas vezes Chalé da Pedra) leia esse blog, saberá da minha dica.

Depois do cofee, houve concentração da COC (Comissão Organizadora da Caravana), em frente ao chalé. Músicas pela metade, outras nem isso ou só o refrão, e dois violeiros afamados e valentes, dispersaram o bando, que “decidiu aproveitar o tempo e salvar os ouvidos, que nada ouviram”.

Fiquei me perguntando, que musica era aquela do “Mavericon”? (Mas a dupla promete novas apresentações – coloque fé, os garotos vão longe, só precisam de oportunidade).

Subimos o morro da vaca, de fato tinham muitas – elas não pararam o “Vertigem Móvel e o Red Family”. No local uma garganta de água com 100 metros de altura, além de dois mirantes.

Depois de fotos e mais fotos sobrou algo no local, que cutucava a excursão, principalmente os experientes tiroleses. Um cabo atravessa de um lado ao outro, toda extensão da “catarata”.

A torcida eram duas. Que não acontece como no episódio do Pica-Pau ( http://www.youtube.com/watch?v=5xjPktDM87M&feature=related ) e que eu, não parasse no meio do caminho, como na primeira experiência. Assinamos os termos que não nos deram segurança e seguimos ao desafio vertiginoso.


Minha técnica foi passada adiante. Thayse e Lisi não leram direito o manual de instrução. Elas pararam sem força pra chegar à escadinha. O angustiado tirolez (já passava do meio dia - hora da bóia), nos puxou. O que dizer do “Tuca” e do “Animal. Eles serão contemplados com o Manual da Tirosela Feliz.

Saímos do local, em direção ao mirante abaixo do Morro da Vaca. Depois da sessão fotos, partimos para o almoço. O Haas tentou “gremisar um muleke que jogava bola com a camisa do Flamengo, mas o grito num deve ter sido ouvido”.

O almoço não precisa de comentário, já que estávamos em “terra fria”, mas matou a fome de todos. Duas trutas foram vítimas do desgelo. Logo em seguida visitamos a casa dos avos da Thayse, sempre lembrando, ela nossa anfitriã e afim de muitos tios e tias por lá – costumam cobrar no mínimo R$ 2 reais.

Um chimarrão, uma conversa e apenas uma foto indesejada, que vai virar assunto abaixo daquele telhado, levantamos acampamento.
Pois bem, o amigo leitor deve tá se perguntando.

Quem é o sujeito oculto do primeiro post?

Ele tinha se revelado na ida, mas foi na volta, diante do congestionamento da BR-101, na altura de Balneário, que ele “ressuscitou”. O nome dele é J. Júnior, que um dia foi pseudônimo ou nome artístico, deste amigo blogueiro (tempos remotos, acreditem).

Embalado pelas mesmas músicas e coreografias da ida, na volta, o ressuscitado -J, orquestrou novos movimentos e letras, sempre acompanhado do fiel escudeiro. Embora, os companheiros de viajem me tenham deixado por lá e trazido apenas o J Júnior, acredito que toda essa história nos serviu de algo novo.

Podemos conhecer novos amigos a cada momento, mesmo que ele, já é nosso amigo.

Caravana da Dona Maria - Urubici - 1° dia

- Vocês estavam dormindo?
- Sim, mas acordei ás 4h, para tomar um banho.
- Bom, eu preciso só de cinco minutos.
- Ah! Pra ele já é tudo automático.
- Fui dormir tarde, tava assistindo King-Kong.
- alguém quer chimarrão? Só uma que não estava a fim.
- Vou fazer uma oração e todos dizem amém. (Houve unanimidade)
- Obrigado senhor... Amém.

A caminho da latitude 28º00'54" sul e a uma longitude 49º35'30" oeste, cidade de Urubici, um município brasileiro do estado de Santa Catarina, com área de 1019,1 km², viajou por volta das 5h da madrugada de sábado (4), um grupo formado por 7 viajantes, a procura de frio, o que certamente encontrariam. Dividos em comboio, um famíliar e outro, simplesmente pujante.

Apresento os personagens, – primeiro ás Damas. Thayse Machado, dona do “Vertigem Móvel”, Lisiane Moraes (sentinela do chimarrão, Dj e assistente médica). Na boléia, xirú e pop estar de ITAPIRANGA-RS, Maurício Haas. Elas o chamam de “Mauu”, eu de “Oh Animal”. Já perceberam? Eu estava no meio deles – um sujeito oculto há ser de revelado – o qual, apareceu no momento monotonia. Quebrar o gelo era com ele mesmo, para convencer a entrar no carro, precisou de algumas rezas bravas e apelo para que ressuscitasse.

No outro móvel, Carina e “Tuca”, com a filhota e sensação da viagem, Maria Luíza, que pousou para muitas fotos – bellísmas de bookinfantil.

As vozes eram ecoadas – uma delas amoadas, a mais importante, para nos guiar pelos pontos turísticos. Enquanto a Caravana de Dona Maria – Urubici seguia entre curvas e subidas, um tablóide de notícias velhas informava os já informados viajantes.

Uma escritora se revelou com sua locução.

Os rits musicais variaram pela mesma variante, confira títulos e refrões: Amanhã ou depois, Na Moral, Dias Melhores e todas do J.Quest, além de; todas do Engenheiros do Havaí. É o Meu Rio Grande do Sul, ceú sol sul, terra e flor, onde tudo que planta cresce e o que mais floresce é o Amor.
Tinha uma trilha sonora para cada viajante, até para quem não estava como, por exemplo, a mísica que fala: Essa Maria Fumaça, devagar quase parada
O seu foguista bota fogo na fogueira... E o destaque internacional.

Last Kiss – Pear Jam

http://www.youtube.com/watch?v=u0B-hJ_gotc

O som musical era sempre era ouvido em curvas sinuosas, o que deixava os passageiros de olho no volante. Em fim, chegamos. Um café, chocolate quente, expressos e strudel de maça, este, sendo divido. O Dog Brow nos recepcionou no estabelecimento.

Primeiro ponto turístico.

Morro da Igreja, ou morro da Pedra Furada.

A “Vertigem” dominou os bandeirantes, trovadores, desbravadores de lugares nunca antes explorados. Existem muitas fotografias que registram esse momento mágico, perigoso, engraçado e não pouco “pujante”.

Descemos então e paramos para o almoço. Um cidadão, conhecido por “tio”, de nossa ancestral uribicense, lucrou os primeiros R$ 8 reais. Depois da bóia caseira, partimos para a cascata véu da noiva, que tava mais pra separada – no Vecal. Sobre o vel que num existia, tinha uma explicação técnica. De acordo com Lisi, a consultora de moda do grupo “ta na moda usar véu com #%$#%$#”, eu não entendi o termo técnico.



Após uma breve caminhada minha e de Haas, como também uma breve espera dos demais, nossos olhos procuraram a primeira tirolesa.

A conversa na trilha foi assunto pra Homem na Concepção da Palavra.

Na tirolesa eu realmente dei um show, de como se para no meio do caminho e faça com que os “tiroleseiros” trabalhem. Nosso próximo ponto ficava perto do Morro da Cruz e se chamava Morro do Corvo, que dizem que era branco, que, não avistei a cor e nem as penas. A estrada asfaltada de pedregulhos fez "Vertigem Móvel" e “Red Family”, tropicarem, a 20 km por hora, até que chegamos ao destino. Claro, com a coloração da Tia, que disse: “É logo ali”. Resumindo, quase 2 horas de ida e volta.

Cabana, doce cabana. O acendimento da Lareira ficou a cargo do foguista “Oh Animal”. A pizza ficou por conta do Zeca’s, ou Orégano’s. Eu ajudei a buscar lenha, com uma simples havaiana de n° 42, sendo meu pé só 38. Ainda desafiei as rajadas de vento com minha única farda de lã.

Fomos andando pela cidade a noite. Os embalos dos anos 60 agitavam a Night. O Dog Black nos acompanhou e se tornou guardião da cabana, até que dois indivíduos se cansaram. Acho que de tomar vinho gelado. O Black foi adotado por Haas e saiu no lucro com a sobra da pizza.

Em fim, o primeiro dia terminou com uma temperatura de 6 graus.



segunda-feira, 6 de setembro de 2010

"Boa semana"

Idéias, sentimentos, pontos vista ou opinião, além de força de vontade para que você acesse este espaço e saia da página com algo que tenha válido a penha você ter acessado, não faltam em mim, mas, tenho que confessar que fui pego pelo efeito paralisante.

É aquilo que chamam de: hoje é segunda-feira... Véspera de feriado... Se você está assim, vai poder me compreender. Não é? O que importa é que não estamos paralisados pra vida, sem ter força de vontade pra viver – embora existam dificuldades que nos deixem estagnados, más, temos que nos esforçar – não importa o dia.

A coitada da segunda-feira, segundo dia da semana é sempre crucificada, sendo que ela é só vítima de um final de semana, às vezes desgastante ou de uma véspera de feriado.

Obrigado pela visita e uma boa semana.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

“Paciência no meio do caminho”

Muitas coisas aparecem em nossas vidas. O escritor carioca Carlos Drummond de Andrade escreveu “tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. Uma amiga  falou há poucos dias “tinha um carro, tinha um carro no meio do caminho” e foi no sentido de narrar um acidente. Roberto Carlos já cantava, “toda pedra no caminho é possível retirar” no fim de tudo resumimos “é preciso saber viver”. O carro os guinchos tiram é claro.

No seu caminho também tem pedras? Carros, motos, pessoas, dificuldades, dores, doenças e muitos obstáculos? Eu digo que no meu caminho também tem pedras. E não só. Hoje pela manhã, “tinha uma fila, tinha uma fila no meu caminho, é no meu caminho tinha uma fila”, e pior, a famigerada fila bancária. Quando cheguei, muitos estavam na minha frente. Atrás mim foi se acumulando mais gente, e eles reclamavam também “fila no meio do caminho”.

Bom, passaram os 20 minutos estipulados por lei. O que faria então? Nada, a não ser, ter muita paciência. Ouvia música no celular e pouco ouvia as pessoas conversarem – que na verdade eram pouquíssimas e longe de mim. Mas, depois que os fones saíram do meu ouvido, captei alguns detalhes, já conhecidos.
“essa fila não anda”, e, “isso é uma vergonha, 40 pessoas para dois caixas atenderem”. A paciência de todos foi testada. Acho que a maioria reprovou, inclusive eu. Paciência é uma virtude e um bom treinamento são as filas - bancárias principalmente.

Mas há quem possa dizer “a se todo problema fosse este”. Corretíssimo eu diria. Existem situações em nossa vida que estamos como numa fila. Quem sabe, pra receber o nosso sonho, pagar nossas dívidas, seja real ou sentimental, conquistar uma vitória de vida, construir a casa própria, comprar um carro, fazer 18 anos, ganhar a aposentadoria, ou quem sabe, alcançar o milagre. Em muitas ocasiões não se têm como furar a fila, - a não ser de maneira imoral. A senha é uma só: esperar, crer, ter fé, agir com calma, escutar uma música, dar um sorriso, e acima de tudo, respirar - vale até contar até 10.

Perder a paciência nessas horas pode nos acarretar mais problemas, angustias e quem sabe discussões desnecessárias. Quando chegarmos ao caixa, vamos: sacar, pagar, pegar emprestado – tudo menos o roubo hein – e vamos sair – se a porta giratória deixar –, com a consciência de que, um dia, ou no próximo mês, dia ou horas – voltaremos para fila da vida.

Então direi “tenha paciência, tenha paciência no meio do caminho”.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

“Parada obrigatória”

Leitor, hoje o dia passou mais rápido do que uma lança de tecelão. Tive pouco tempo pra pensar algo de produtivo, para que eu pudesse tecer, aqui nas linhas de pensamos. Os tempos são assim nos dias atuais, parece que as horas estão perdendo seus minutos e eles, perdendo os segundos, que nem dão bola para os milésimos. A  correria é que fica nos atrasando, e assim, perdermos a malha viária para os momentos sublimes.

Mas, foi parado no semáforo, que me alertava que eu tinha apenas um minuto, que dei um Stop, só pra “agradecer o pão nosso de cada dia, perdoar as ofensas, não pensar nas tentações, que o Senhor nos livre mal, que seja feita a vontade dele e não a minha”. Ainda sobrou segundos pra agradecer pelo dom da vida, a qual, pra tela, não precisamos pagar um tostão, embora seu preso seja “inpagável”.

Em fim, a pressão dos segundos me fez levar os olhos aos sinais. O vermelho se foi, o amarelo já tinha sido o verde me abriu o caminho e eu parti. É não me faltam horas pra reclamar...

Vamos dar um sinal vermelho para as reclamações, amarelo nos pensamentos e um verde pro nosso coração partir, em busca do minuto do “agradecimento”.

Nas Leis do Trânsito da Vida, somos obrigados a respeitar as sinalizações do nosso dia-a-dia. O não cumprimento das ordens, pode nos gerar multas graves e perdemos pontos, no caminho do viver.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Você já conheçe o SAV?

Quando você é se depara com um serviço de 0800, qual é a sua reação?

Criados como SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente, as agências tem a tarefa de fazer com que os clientes, saiam satisfeitos da ouvidoria telefônica. O legal é de que o chamado 0800 é gratuito (pelo menos na essência) e isso nos dá um alívio de que, não vamos pagar nada. Mas em compensação, pagamos “paciência por minutos” de espera, até que um santo ramal seja o salvador de nossos tímpanos, que ficam ouvindo aquelas “sinfonias”.

Bom, me alonguei demais pra dizer que os Call-Center, nem sempre são aquela propaganda toda, salvo algumas exceções e na maioria não são companhias telefônicas.

Mas, de fato, ouvir e resolver são duas tarefas “indesejáveis”, em muitos casos. Uma mulher disse “quando a gente está bem, todo mundo escuta com a gente, agora, quando preciso desabafar, ninguém para pra ouvir”, me coloco no direito de esconder a identidade da reclamante, mas certamente, não conhece esse blog, visto que eu a não conheço também.

Eu memorizei essa fala com a minha linha “0800” ligada, no ramal de “metido”.

No disque-desabafos do cotidiano, encontramos muitos SAV – Serviços de Atendimento a Vida, que estão desligados, fora do ar, em pane – se duvidar, longe de ser um serviço gratuito. Estamos claro, preocupados com o nosso problema, sendo que o nosso Sistema Vip serve só para clientes em potenciais.
Por que será temos dificuldade de ouvir, em meio há uma discussão, por exemplo – seja entre amigos/e inimigos, namorados, casais, na empresa etc. – querendo sempre ser o “senhor da razão”.

Muitos clientes se sentem realizados somente pelo fato de terem sido ouvidos. Essa é a origem dos 0800, embora, a solução do problema não aconteça, o cliente sai “satisfeito”, pois o que o o angustiava, já foi despachado.

Assim acontece com nós. A falta de 0800, mais “emotivos” em nossas vidas, pode ter gerado situações de conflitos. Podem dizer que você só sabe “reclamar”, e não sabe ouvir, dialogar, pra chegar num consenso.

Isto está ligado a pré-julgamentos, brigas, desentendimentos e que sabe, a uma má imagem pessoal, de que nós falamos mais do que ouvimos de nós mesmos. O que quero dizer com isso? Se existisse, um 0800, pra denunciar que seu comportamento como: pai, mãe, filho, aluno, funcionário, vizinho, namorado, marido, esposa etc. O que falariam?

“Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar”. Tiago 1:19

Alô, aqui é 0800 SAV posso ajudar?