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terça-feira, 31 de agosto de 2010

“Tal”

Renato Russo já cantava “Quem inventou o amor?”, e seguia, “me explica, por favor,” – na música “Antes Das Seis”. Na canção, o questionamento é feito por oito vezes, já o pedido de resposta, foi repetido por sete vezes. Pela soma o questionamento foi maior e acabou não sendo respondido.

Se um exímio poeta não respondeu, o que dirá você deste blogueiro? Mas como uma amiga leitora deste blog não quis me dar um tema mais fácil, vou fazer de tudo pra tentar tirar uma “conclusão”.

Você concorda comigo que o amor é universal? Olha, falam dele em todos quatro cantos do planeta. Até na Lua, eu vejo astronautas dizendo que amam esse mundo – mas deixemos a astronomia pra outra hora.


Aqui no Brasil, falar de amor é simples, o famoso “Eu te amo” ou “É o amor”, (de tantas músicas e comerciais) não é complicado de falar, agora, pra vivê-lo, entende-lo, cumpri-lo, testemunhá-lo, não é tarefa fácil.
Acompanhe.

Em Chinês, Wo ai ni, "eu te amo", em Japonês Amae(甘え), em Grego tem as expressões “philia, Eros, agape, storge e adidasa”, sendo o Agape, o mais moderno, de sentido "o amor da alma". As palavras de amor no idioma grego - Eros (amor sexual e amor conjugal) e storge (amor entre a criança e a mãe). Roma Antiga (latim) Amare é a base para a palavra “aportuguesada” amor – esse é o que nos coloca um ponto final de tantas outras origens eu podia usar aqui, porque se não vou deixar voçê cansado de ler palavras “estranhas”, que resumindo, é o tal do Amor” , então, vamos prosseguir.


Leia isso: Preste atenção escritor, a palavra Tal, será importante em determinado momento.


Vamos a mais uma trilha sonora?

De Rita Lee.
Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte...
Amor sem sexo
É amizade
Sexo sem amor
É vontade...


Talhei a canção. Mas apenas pra encurtar nossa interlocução textual.
 Viram que o caso é complexo. O que é amor e o que é sexo? A letra nos dá uns fenótipos sobre as relações, que no mínimo, envolvem duas pessoas. Diga você se consegue viver sem - e qual deles prefere – porém, saiba que juntos podem ser um paraíso – ou sensasão dele – já em fase de dissolução, pode se tornar um inferno – já que somos atados nos laços da indesição – na grande pergunta, se a escolha fosse uma só – o que queremos de verdade?


Mas por que os humanos entram em guerra? Falta de amor ou falta de sexo? A não ser que a falta de “Poder = dinheiro” interfira mais. Mas como, trocar amor e sexo por dinheiro? Nas casas noturnas, o dinheiro vai e o sexo vem, porém – o amor da mulher amada, fica no lado de fora – e no fim, o infeliz volta sem dinheiro e o sexo ficou nas quatro paredes. Na certa, o cliente continuará na busca por um amor.Já a atendende, ou prostituta, parece amar o que faz.

Qual será o verdadeiro sentimento?
Acho que coloco um ponto final neste espaço destinado a uma discussão que na verdade se resume na estrofe final da música.
Amor é isso
Sexo é aquilo
E coisa e tal!
E tal e coisa!

Leitor, a importância do Tal que ganhou o titúlo, ainda não chegou.
Deixando de lado aspectos conjugais,o amor é mais raro do que o sexo – pois se não fosse, até o amor seria vendido – como corpos. Não é por acaso, que ele, o Amor é tão procurado por nós.


Frejat, já cantava em Segredo
Procuro um amor
Que seja bom prá mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...


Que coisa “tal” é essa que a música de Rita Lee fala?
Cheguei no ponto de colocar pontos finais – para sua alegria e rédias para os meus dedos – como no fim de uma história, que deixará um suspense de “segundo espisódio”.

Não poderia deixar de citar essa passagem, que pra mim, resume o contexto de tudo sobre Amor. E aí, que entra o “tal” como protagonista da construção sintática e analítica.

A Bíblia diz – por favor, considere pelo aspecto de sobrevivência humana e espiritual.

Em João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

Em 1 Coríntios 13:4-7 “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”


O amor é uma Lei - em Mateus 22:37-40 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Prefiro não explicar esses versículos – quem prega não é eu – mas apenas estou regando em sua vida, a verdadeira existência do Amor.

Resumindo, creia que de "tal = de todo o coração"que o Amor existe e viverás.

sábado, 28 de agosto de 2010

“Metade pra mim e metade pra você”

As palavras usadas pra começar esse post não são as que imaginem para o começo deste texto. Isso está claro, pois a primeira oração chega do “nada, ao lugar nenhum”, a não ser pra explicar, que penseis coisas anteriores ao meu texto inicial, o que é vago, feito à palavra “vazio”.
Só mesmo a tecla Delete sabe o que escrevi, aqui na folha em branco, que meus dedos nem sentem, porém é sempre a extensão final do curso de meus pensamentos.

Falei de mim, de você – sim, por visitar este espaço, o que me deixa honrado – e me perguntei, “como as palavras chegam e saem da nossa vida?”.

É possível que algum dia, você já tenha dito coisas que não queria – ou falou tudo que precisava, e ouviu o que desejava – e isso provocou reações.

Ouviu palavras que te fizeram bem, mal, provocou raiva, angustia ou felicidade. Quem sabe, ainda tentas apagar, ou reescrever.

É possível que você nunca mais tenha ouvido dizer “você é importante”, pra alguém, para família, para os amigos, na empresa, ou, aqui mesmo. Mas, pra me sobressair, disse antes, que me sinto honrado, por você visitar está página.

Aliás, sabe aqueles sussurros “num vai dar nada certo”, ou, “quem é você?”, são lançados para tentar apagar os capítulos mais belos da sua história. Lembre-se, ou cante, a música de Almir Sater.

“Cada um de nós, compõe a sua própria história e cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, de ser feliz”.

Antes de começar este texto, apagei diversas sentenças – não gostei, não irias gostar e niguém gostaria –, e o Delete foi mais rapido que um minuto do nosso tempo real, para manda-las pra sei lá onde. Agora, em nossa vida real, nem uma vírgula mal colocada, por conta de “vaidades”, sai tão facilmente.

Então assim, pra “pensarmos antes de falar”, vamos lembrar que “A palavra pertence metade a quem a profere e metade a quem a ouve.” (Michel de Montaigne).

Pensei em dizer obrigado.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

“No ringue contra o tempo”

Tava assistindo o filme “Rocky V” (último filme da saga) e depois daquelas cenas sanguinárias em que Balboa solta bolhas de sangue pela boca, virando o pescoço em movimento de uma mola em câmera lenta, ouvi uma frase que me chamou atenção.

O oponente, atual campeão dos pesos pesados, Mason Dixon, disse ao velho lutador, que estava há décadas aposentado do boxe.

“Você é um velho louco”, se referindo como algo insano, o fato de Rocky, ter aceitado o desafio. Como se fosse um jab – estilo Sylvester Stallone– o boxeador, que no primeiro round só conseguiu conectar 9 de 13 golpes contra aos 59 de 69 de Mason, disse “você vai chegar lá um dia”.

A frase não diminuiu as dores de Balboa, que já estava "acostumado" de levar tanta porrada. Nem mesmo tirou a fúria de Dixon,(que pra variar continuou batendo) mas serviu no meio de tantos socos, como um nocaute, na consciência do jovem pugilista.

E no fim do combate, Rocky solta mais um "murro", só que desta vez contra ele mesmo. Balboa diz ao seu amigo Paulie: “A fera que tinha aqui dentro saiu”, expulsando a desconfiança.

No filme, a vitória no ringue foi de Dixon, por apenas 1 ponto. Na conciência, Rocky ganhou de forma acachapante.

Claro amigo leitor, é só um filme – mas essas cenas muitas vezes são interpretadas na sociedade – quando testemunhamos maus-tratos contra pessoas idosas.

Pessoas que construíram no passado o mundo que temos hoje, merecem todo o nosso respeito. Elas muitas vezes são desprezadas, sem direito a uma boa aposentadoria – sofrendo como se fossem a “lona”, nocauteadas no ringue social – e no fim, estão dizendo o mesmo que o pugilista italiano “um dia vocês vão chegar lá”. Só pra ressaltar, no filme, Rocky era chamado de "O Garanhão Italiano", embora tenha se criado com o boxeador Apollo, no Estado da Filadélfia (EUA).

Pra mim faltam algumas décadas, porém quero chegar sendo um lutador " no ringue do tempo",e não correr, das lutas desta vida.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Todo o Mundo e Ninguém - de Gil Vicente

Entra Todo o Mundo, rico mercador, e faz que anda buscando alguma cousa que perdeu; e logo após, um homem, vestido como pobre. Este se chama Ninguém e diz:

Ninguém: Que andas tu aí buscando? Todo o Mundo: Mil cousas ando a buscar:delas não posso achar, porém ando porfiando, por quão bom é porfiar.

Ninguém:Como hás nome, cavaleiro?

Todo o Mundo: Eu hei nome Todo o Mundo
e meu tempo todo inteiro
sempre é buscar dinheiro
e sempre nisto me fundo.

Ninguém:Eu hei nome Ninguém,
e busco a consciência.
Belzebu: Esta é boa experiência:
Dinato, escreve isto bem.
Dinato: Que escreverei, companheiro?
Belzebu: Que ninguém busca consciência.
e todo o mundo dinheiro.

Ninguém:E agora que buscas lá?
Todo o Mundo: Busco honra muito grande.
Ninguém: E eu virtude, que Deus mande
que tope com ela já.
Belzebu: Outra adição nos acude:
escreve logo aí, a fundo,
que busca honra todo o mundo
e ninguém busca virtude.

Esse é um pequeno trecho, acompanhe o resto no site. http://www.portaldafamilia.org.br

terça-feira, 24 de agosto de 2010

"alguém precisa de ninguém"

“Nunca alguém é tão alguém que nunca precise de ninguém" Parafraseando “ninguém faz sucesso sozinho”.

domingo, 22 de agosto de 2010

sábado, 21 de agosto de 2010

“Quem falhou?”

Sugeriam-me um tema “Falhamos muito mais por timidez do que por ousadia”.

Começo pelo “falhamos”, e pergunto por quê? O objetivo não foi alcançado é a resposta mais imediata. Sigo para o “muito”. Pode significar que não foram poucas as vezes que o alvo não foi acertado, bem no meio de um diagrama de anéis concêntricos – aqui me lembrei da importância de três itens: o arco fecha e o flecheiro. O alvo não tem culpa, ele que foi escolhido. O vento não dá licença em sua passagem, então são fatores do item “muito”. A significância do “mais”. Recorro a "A última flor do Lácio", amada do escritor Olavo Bilac.

A nossa língua portuguesa me sugeriu seguir pelas classificações dos advérbios “muito mais”, como um grau comparativo de superioridade, ou seja, se o amigo leitor, já falhou “muito menos” (o muito reforça, aí, intensivamente e não qualitativamente, entrando no grau inferior de comparação), significa que teve menos erros do que o nosso “muito mais”. Sigamos. “por” chegou a sua vez. A preposição nos liga diretamente a “timidez”, que já me torna o próximo ponto.

Essa não é uma palavrinha tão simples de explicar. Na calada da noite não tive ousadia de continuar, ousei agora pela manhã. Timidez tem vários conceitos.

Acho que no contexto da frase se refere a certo medo, temor, desconforto etc. Voltarei ao tema logo na sequencia, pois o “do que por”, me apressam, para chegar no ponto “ousadia”.

O último conceito da frase é tido como aspecto quase vital para alcançarmos o sucesso, e se confronta com a timidez. Pra analisar de forma geral, tanto a ambição e o acanhamento, diante dos desafios, podem proporcionar alegrias e tristezas.

Dependendo do caso, pode deixar você com vergonha - uma vertente da timidez nada desejável. Ou até mais ousado, um caminho que só o risco pode gerar avanço.

Acho que um bom caminho é ser quem você é; se for tímido lute ousadamente, se for ao contrário, ouse, nem que pra isso a timidez seja sua arma de guerra. Isso existe? Acho que sim, pois conheço pessoas que não são tímidas, mas tem vergonha de exporem que são por dentro – neste caso tomemos cuidado.

Por fim – quem bom, chegou até aqui? Foi ousado hein! – termino dizendo que “Falhamos muito mais por timidez do que por ousadia”, mas jamais “falharemos se nunca desistirmos, com timidez ou ousadia”.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

“Seja um aquecedor de vida”

As leis da física nos dizem que não existe “fazer frio” e sim ocorre a retirada de calor de um determinado corpo. Não vou me alongar, mas, aproveito pra levantar aquela polêmica “o frio é psicológico?”, e daí não me cabe tentativas de explicações, só a exata certeza de que ele existe.

Por sua vez, o calor só ocorre quando há trocas de temperaturas,aceleração de moléculas e por aí vai.

O que me chama atenção nesse processo – ainda que diga a respeito do campo físico – é de que pra sentirmos a sensação de baixa temperatura, nós temos que perder o calor. Por sua vez, pra ficarmos quentes, temos que perder o frio. É lógico, mas quero chegar à analogia de nossas ações humanas.

Já imaginou que uma boa ação pode representar um aumento significativo na temperatura de vida de uma pessoa? Se você a ama, a troca de calor será mais intensa, e os corpos podem atingir grau elevados, de maneira mais rápida.

Agora, quando ocorre em corpos estranhos, nos custará uma aceleração de maneira mais efetiva. Jesus (costumo usar ele nos exemplos e espero que não me tenhas como um religioso "fanático") disse que, quem tiver duas túnicas, reparta com seu próximo, o qual não tem. Certamente, ele nos mostra que é possível mudar o termômetro da vida – no mais variados casos –e assim promover uma sensação diferente.

Não raras vezes, usamos palavras para colocar mais frio nas pessoas, ou como a física diz “retirar o calor” delas. Brigas, orgulho, ódio, egoísmo, são palavras que não tem calor.

Por isso, sugiro que refletimos a possibilidade de nos tornamos aquecedores de vida. Claro que a alta temperatura, em demasia, pode ser prejudicial à saúde – como nos casos de câncer de pele – porém, se vivermos em temperaturas elevadas no sentido de uma má conduta, em breve, elas nos tornarão “estado gasoso”, assim, deixaremos de viver no campo de elementos naturais.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

“Fumaça de vida”

Dois adolescentes conversavam em frente a uma escola, sobre qual era a melhor marca de cigarros. Conseguiu pescar esse debate com meu ouvido, quando passava por eles. Não pude ajudá-los, porque não sou fumante. Mas fiquei pensando, por melhor que a marca seja, não vai produzir benefícios a saúde dos garotos. Neste ensejo, tenho a dizer que não tenho nada contra fumantes. Tenho parentes, amigos, desconhecidos próximos que fumam, na minha frente ou não, isso não importa.

Sou contra o cigarro. Como aquela comparação bíblica “Deus odeia o pecado e ama o pecador”, digo no paralelo que “odeio o cigarro, mas amo o fumante”. Não pelo seu vício, sim pela sua importância, pois se ele deixar de fumar, mais saúde teremos. Ele até mais que eu.

Mas o que me fez pensar sobre a dupla de jovens, é o envolvimento precoce deles com a nicotina. Embora já se diga que cigarro é droga pra caretas, num mundo de marginalizados e dominados por drogas potentes, creio que ainda seja um “caminho mau” para inúmeros jovens, sem consciência de que “amanha” a vítima de alucinações causadas pelo crack pode ser eles. Aí eu pergunto.

O que será dessas vítimas? Mais um pra roubar, matar, furtar, e se bandear para o crime, e perder sua juventude?

Faço revelação aos amigos. Nos meus tempos de guri, cheguei a experimentar o fumo do cigarro, o que me custou cuspes, tossidas e não poucas broncas. Mas no meu tempo, eu meus colegas, tivemos que fazer uma estratégia de guerra pra se esconder dos inimigos, que eram pais, professores e vizinhos. Minha experiência deu pra contar ás horas e não digo nada de quem estava comigo. Acho que todos somos apresentados ao consumo, nós é que decidimos? Ou ele nos traga?.

Tive como muitos, a felicidade de não ser dominado por esse vicio, e não por isso entendo ser melhor que aqueles não conseguiram, afinal, nada temos de diferente – a não serem as condições pulmonares.

Hoje em dia, a gurizada tá apavorando, fumando até em frente ás escolas, em locais públicos, quanto mais aparece melhor. E ainda se tem espaço pra um fórum “Qual é o melhor para tragar?”

Diga-me que sou careta, mas quero continuar sendo ignorante e o mais quadrado, pra me opor a idéia de que essa não é uma virtude da vida.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

“Ser amigo não é piada”

Amigos, leitores deste instante. Eu pensei em escrever algo sobre amizade, a tão curiosa relação de dois seres anatomicamente separados, que vivem em harmonia para um bem comum – se divertirem. Entendo que os amigos fazem parte de uma cadeia produtiva que não depende de estar o todo tempo vivendo em sociedade, ou seja, ligados como na relação intra-específicas das colônias. A produtividade que me referi, é no sentido de que; perdemos a piada, mas não os amigos. O paradoxo que criei vai de encontro ao que contam “perco o amigo, mas não a piada”, e daí que entramos de volta na questão.

Muitos de nós já passamos por situações como essas. Momentos em que somos uma piada de amigo, ou somos a piada do amigo, ou ambos por serem amigos viram piadas dos outros. E essa fronteira não tem fim. Ainda mais nos dias de hoje, com os amigos da rede, essa que estamos agora. Quer ser meu amigo? Não é piada. Nem diga que vai perder... Nem a piada e nem minha amizade. Deixa-me concluir.

Um dia disse a um colega, mais irmão do que qualquer outra coisa. Mais valioso do que ter muitos amigos é a capacidade de ser. Você pode ter muito, e isso só concretizara um déficit de muitas piadas, que contariam de você e que em troca, preferiram ganhar sua amizade, mais que a boa anedota. Agora, se você quer ser sempre amigo, seu saldo de piadas será sempre no vermelho, mas terás algo que Jesus comparou como paraíso.

Ele na caminhada ao monte Calvário foi piada de muitos que não o conheciam de verdade, que fizeram piadas do tipo “você é o filho de Deus?” essas são contadas até o dia de hoje, e muitos perdem Jesus como amigo por isso (Poderia fazer uma analogia do tema “piada ou amigo” com “pecado ou? Defina você), no seu último momento na cruz, ao lado de dois ladrões, sendo crucificado por palavras ele respondeu a um deles “se quiseres, hoje mesmo estarás comigo no paraíso”, ao ladrão que tinha acreditado que ele não era um conto, uma fábula.

Quando o pecador disse que se arrependeria, Jesus olhou aos céus e entregou seu espírito, pois logo morreria e iria para um lugar, onde certamente encontraria não mais o bandido e sim um amigo, que ele tinha encontrado na agonia de uma cruz. Jesus disse ao seu traidor “ Amigo, a que vieste?” Mateus 26:50.

“Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão.” Provérbios 17:17.

sábado, 7 de agosto de 2010

"Lembranças"

O título me fez pensar. Confesso que me exigiu umas paradas no tempo, voltei e vi que não mudei na essência. Senti-me um “noviço feliz”, dá pra título de alguma coisa. Já expressei acima a consideração de minhas lembranças. Mas serve de garantia "lembrei-me do passado e fiquei feliz".

Definir o título denotativamente é facial, uso o “pai dos burros”. Se me pedires sentido conotativo, também não faltam frases já conhecidas, o que de forma simplória resolveria. Me desviarei disso.

O passado foi o melhor ou pior tempo de vida pra você? Ele, o melhor tempo, já se foi há muito tempo? Deixarei só essas indagações, de muitas que dariam conseguintemente. Como não sei a resposta e pra que saberia, vou sussurrar uma sugestão - Deixe-o onde está.

Se tivesses fardos pesados no passado será mais difícil e compreendo que algumas fagulhas ficam nas vestes do “era”. Embora, se fora tudo ou quase tudo foi inesquecível, não te deixes lá. Melhor que aquele o agora sempre é único e o “por vir” sempre o desejado, – se não vives nenhuma das opções, lembra-te dos teus sonhos, eles ultrapassam barreiras. Mas também não fique lá. Já fui pego por ela algumas vezes, você também? Só imaginei que sim. Preocupei-me em perguntar – nós conseguimos sonhar? Dizem que eles são gratuitos e nos fazem bem. O pé no chão... Eles agradecem. A gravidade os atrai, então “não fiquemos no mundo da lua”. Para por ponto sobre isso, os sonhos que disse são os “imaginários”, foi a mais simples que achei.

Importante mesmo é ser como “viajante do tempo”, e levar nada na bagagem, a não ser boas lembranças. Bom, pra dar peso ao “nada”, ora mencionado, carregue lembranças – e como amigo lhe sugiro: Viva feliz. Assim gravarás momentos de alegria, que poderá ser sacado quando a tristeza chegar. Esta última consideração não é no sentido de “voltar ao tempo” para ser feliz, e sim de que, você já a experimentou e sabe como ela, a felicidade é prazerosa e nunca será só coisa do passado.

“Me Blogaram” e Eu “Bloguei Geral”

Amigo leitor, como o resto da humanidade, e certamente você está incluído nesta lista, fomos tragados pela "Era Online", que nos atraiu para este espaço, uma "terra de ninguém". Também já ouvi falar dos inventores desse reduto da rede mundial, mas a “árvore do bem e do mau”, deles, já foi devorada pelos milhões de “internéticos”, que se proliferaram, reproduziram o que até então, era irreproduzível.

Criaram espaço pra tudo. Colocaram nele, o passado, presente, e futuro, que se torna “velho”, num instante. Não teve jeito, “me blogaram”, e eu “me bloguei geral”.

Mas há muito tempo já ouvi das misturas de línguas que tem por aqui. A minha não posso ainda traduzi-la com exatidão, só que falará da vida. Isso! É a mesma você também tem neste momento. Na verdade, uma eternidade de vida nos falta, então, como a caminhada é longa e “Deus nos ajuda”, porque não dizer que “ah passei sim, pela terra dos blogueiros”.

Espero ser bem-vindo.