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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Caravana da Dona Maria - Urubici - 2° dia

Não imaginava este simples blogueiro, que os leitores e testemunhas oculares da história narrada, que correram os olhos sobre o último post (Caravana de Maria – Urubici – 1° dia), iriam sair satisfeitos e com certa ansiedade pelo segundo dia, que no caso, foi no último domingo, dia 5.

Como terminei no último relato, a madrugada nos encobriu com 6 graus, mas, sobreviveram todos. Meus ouvidos não ouviram nem pássaros nem corvos, vacas ou cavalos. Acordei com a voz cintilante da Thayse, dizendo “acorda, que o café é só até 10h (era ainda 9h40)”. Respondi de imediato um sim para todas as perguntas subsequentes.

Uma delas era:

- tu não passasses frio só com esse edredom?

Embora a minha resposta tenha sido sim, posso garantir que não senti o frio, pois o sono combateu a tremura. Vi que todos resistiram. O Haas teve as canelas agredidas, um resultado da má estratégia (pra não dizer pre...) de não pegar outros edredons, que estavam aos nossos pés.

Que fique claro cada um dormiu na sua cama, e as meninas cada um no seu espaço.

Eu me despertei e a Thayse já estava ligada, o Hass ficou empacando, mas se ligo. A Lisi, não tenho informações oficiais, mas acho depois de removerem a imensa quantidade de cobertores, ligaram ela.

Sobre a outra cabana, sei que todos acordaram bem. A pequenina deu umas acordadas básicas de madruga, só pra sentir o friozinho em família, que estava bem aquecida pela cama elétrica, que quase tostou os ocupantes.

No café da manhã, todo mundo aqueceu o estomago.

Eu, secretamente (somente observado pelo Haas) coloquei MUMU, em cima da tortinha de queijo, demonstrando meus conhecimentos gastronômicos. Caso a simpática proprietária do Pousada Beira Rio Cabanas, ás margens do Rio dos Bugres (foto de capa  - ouvi e disse muitas vezes Chalé da Pedra) leia esse blog, saberá da minha dica.

Depois do cofee, houve concentração da COC (Comissão Organizadora da Caravana), em frente ao chalé. Músicas pela metade, outras nem isso ou só o refrão, e dois violeiros afamados e valentes, dispersaram o bando, que “decidiu aproveitar o tempo e salvar os ouvidos, que nada ouviram”.

Fiquei me perguntando, que musica era aquela do “Mavericon”? (Mas a dupla promete novas apresentações – coloque fé, os garotos vão longe, só precisam de oportunidade).

Subimos o morro da vaca, de fato tinham muitas – elas não pararam o “Vertigem Móvel e o Red Family”. No local uma garganta de água com 100 metros de altura, além de dois mirantes.

Depois de fotos e mais fotos sobrou algo no local, que cutucava a excursão, principalmente os experientes tiroleses. Um cabo atravessa de um lado ao outro, toda extensão da “catarata”.

A torcida eram duas. Que não acontece como no episódio do Pica-Pau ( http://www.youtube.com/watch?v=5xjPktDM87M&feature=related ) e que eu, não parasse no meio do caminho, como na primeira experiência. Assinamos os termos que não nos deram segurança e seguimos ao desafio vertiginoso.


Minha técnica foi passada adiante. Thayse e Lisi não leram direito o manual de instrução. Elas pararam sem força pra chegar à escadinha. O angustiado tirolez (já passava do meio dia - hora da bóia), nos puxou. O que dizer do “Tuca” e do “Animal. Eles serão contemplados com o Manual da Tirosela Feliz.

Saímos do local, em direção ao mirante abaixo do Morro da Vaca. Depois da sessão fotos, partimos para o almoço. O Haas tentou “gremisar um muleke que jogava bola com a camisa do Flamengo, mas o grito num deve ter sido ouvido”.

O almoço não precisa de comentário, já que estávamos em “terra fria”, mas matou a fome de todos. Duas trutas foram vítimas do desgelo. Logo em seguida visitamos a casa dos avos da Thayse, sempre lembrando, ela nossa anfitriã e afim de muitos tios e tias por lá – costumam cobrar no mínimo R$ 2 reais.

Um chimarrão, uma conversa e apenas uma foto indesejada, que vai virar assunto abaixo daquele telhado, levantamos acampamento.
Pois bem, o amigo leitor deve tá se perguntando.

Quem é o sujeito oculto do primeiro post?

Ele tinha se revelado na ida, mas foi na volta, diante do congestionamento da BR-101, na altura de Balneário, que ele “ressuscitou”. O nome dele é J. Júnior, que um dia foi pseudônimo ou nome artístico, deste amigo blogueiro (tempos remotos, acreditem).

Embalado pelas mesmas músicas e coreografias da ida, na volta, o ressuscitado -J, orquestrou novos movimentos e letras, sempre acompanhado do fiel escudeiro. Embora, os companheiros de viajem me tenham deixado por lá e trazido apenas o J Júnior, acredito que toda essa história nos serviu de algo novo.

Podemos conhecer novos amigos a cada momento, mesmo que ele, já é nosso amigo.

Um comentário:

  1. Estoy rodando el mundo com mucho amor en mi corazón, cruzando por las estradas con mi carrón, mavericón!

    muito bom, JJr!

    Temos que fazer mais uma dessas!

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