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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Caravana da Dona Maria - Urubici - 1° dia

- Vocês estavam dormindo?
- Sim, mas acordei ás 4h, para tomar um banho.
- Bom, eu preciso só de cinco minutos.
- Ah! Pra ele já é tudo automático.
- Fui dormir tarde, tava assistindo King-Kong.
- alguém quer chimarrão? Só uma que não estava a fim.
- Vou fazer uma oração e todos dizem amém. (Houve unanimidade)
- Obrigado senhor... Amém.

A caminho da latitude 28º00'54" sul e a uma longitude 49º35'30" oeste, cidade de Urubici, um município brasileiro do estado de Santa Catarina, com área de 1019,1 km², viajou por volta das 5h da madrugada de sábado (4), um grupo formado por 7 viajantes, a procura de frio, o que certamente encontrariam. Dividos em comboio, um famíliar e outro, simplesmente pujante.

Apresento os personagens, – primeiro ás Damas. Thayse Machado, dona do “Vertigem Móvel”, Lisiane Moraes (sentinela do chimarrão, Dj e assistente médica). Na boléia, xirú e pop estar de ITAPIRANGA-RS, Maurício Haas. Elas o chamam de “Mauu”, eu de “Oh Animal”. Já perceberam? Eu estava no meio deles – um sujeito oculto há ser de revelado – o qual, apareceu no momento monotonia. Quebrar o gelo era com ele mesmo, para convencer a entrar no carro, precisou de algumas rezas bravas e apelo para que ressuscitasse.

No outro móvel, Carina e “Tuca”, com a filhota e sensação da viagem, Maria Luíza, que pousou para muitas fotos – bellísmas de bookinfantil.

As vozes eram ecoadas – uma delas amoadas, a mais importante, para nos guiar pelos pontos turísticos. Enquanto a Caravana de Dona Maria – Urubici seguia entre curvas e subidas, um tablóide de notícias velhas informava os já informados viajantes.

Uma escritora se revelou com sua locução.

Os rits musicais variaram pela mesma variante, confira títulos e refrões: Amanhã ou depois, Na Moral, Dias Melhores e todas do J.Quest, além de; todas do Engenheiros do Havaí. É o Meu Rio Grande do Sul, ceú sol sul, terra e flor, onde tudo que planta cresce e o que mais floresce é o Amor.
Tinha uma trilha sonora para cada viajante, até para quem não estava como, por exemplo, a mísica que fala: Essa Maria Fumaça, devagar quase parada
O seu foguista bota fogo na fogueira... E o destaque internacional.

Last Kiss – Pear Jam

http://www.youtube.com/watch?v=u0B-hJ_gotc

O som musical era sempre era ouvido em curvas sinuosas, o que deixava os passageiros de olho no volante. Em fim, chegamos. Um café, chocolate quente, expressos e strudel de maça, este, sendo divido. O Dog Brow nos recepcionou no estabelecimento.

Primeiro ponto turístico.

Morro da Igreja, ou morro da Pedra Furada.

A “Vertigem” dominou os bandeirantes, trovadores, desbravadores de lugares nunca antes explorados. Existem muitas fotografias que registram esse momento mágico, perigoso, engraçado e não pouco “pujante”.

Descemos então e paramos para o almoço. Um cidadão, conhecido por “tio”, de nossa ancestral uribicense, lucrou os primeiros R$ 8 reais. Depois da bóia caseira, partimos para a cascata véu da noiva, que tava mais pra separada – no Vecal. Sobre o vel que num existia, tinha uma explicação técnica. De acordo com Lisi, a consultora de moda do grupo “ta na moda usar véu com #%$#%$#”, eu não entendi o termo técnico.



Após uma breve caminhada minha e de Haas, como também uma breve espera dos demais, nossos olhos procuraram a primeira tirolesa.

A conversa na trilha foi assunto pra Homem na Concepção da Palavra.

Na tirolesa eu realmente dei um show, de como se para no meio do caminho e faça com que os “tiroleseiros” trabalhem. Nosso próximo ponto ficava perto do Morro da Cruz e se chamava Morro do Corvo, que dizem que era branco, que, não avistei a cor e nem as penas. A estrada asfaltada de pedregulhos fez "Vertigem Móvel" e “Red Family”, tropicarem, a 20 km por hora, até que chegamos ao destino. Claro, com a coloração da Tia, que disse: “É logo ali”. Resumindo, quase 2 horas de ida e volta.

Cabana, doce cabana. O acendimento da Lareira ficou a cargo do foguista “Oh Animal”. A pizza ficou por conta do Zeca’s, ou Orégano’s. Eu ajudei a buscar lenha, com uma simples havaiana de n° 42, sendo meu pé só 38. Ainda desafiei as rajadas de vento com minha única farda de lã.

Fomos andando pela cidade a noite. Os embalos dos anos 60 agitavam a Night. O Dog Black nos acompanhou e se tornou guardião da cabana, até que dois indivíduos se cansaram. Acho que de tomar vinho gelado. O Black foi adotado por Haas e saiu no lucro com a sobra da pizza.

Em fim, o primeiro dia terminou com uma temperatura de 6 graus.



3 comentários:

  1. hahahaha... e o JJr, seu animal?!
    naaaaa, na-na, na, na, na-na, na-na, na-na-na!

    Pujança plena!

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  2. Depois que o dia amanhaceu nublado pra mim, só esse texto pra me fazer rir mesmo... One more time!

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