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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

“Eu tenho a força”

A necessidade de mostrar a força supera na maioria dos casos a teoria de que a aparição da fraqueza é a ausência de coragem. Indo direto ao ponto, no caso da épica vitória de Davi sobre Golias, o inverso aconteceu.

Ou por acaso o gigante demonstrava estar com medo e entre os combatentes era o mais fraco? Pelo contrário. Golias afrontou o Deus do povo de Israel e já havia vencido inúmeras batalhas e até então não tinha aparecido ninguém a altura de sua varonilidade.
Acontece que Davi, o pequeno pastor de ovelhas, venceu e não mostrou seus medos. Neste caso, podemos dizer que a coragem de Davi foi sua força. O mais interessante é que a força de Davi estava baseada na FÉ em Deus.
Em I Samuel 17. “Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, a quem tens afrontado.
Não Vou narrar o momento do nocaute. Mas imaginem só um disparo de funda sair com tal força que cravou a pedra na cabeça musculosa do gigante de Gate.

E pra aumentar a moral de Davi, foram 40 dias que o campeão filisteu ficou aporrinhando o povo de Israel.
Pois bem, a história é conhecida por todos. Existem situações em que os problemas, tristezas, aflições, lutas, angustias, depressões, se tornam adversários gigantes em nossas vidas.
Queremos muitas vezes vencer com nossas forças, o que não deixa de ser um ato digno. Mas confiar em Deus é um passo difícil a ser tomado, quando nossa força está fundada em coisas que consideramos nossa fortaleza.
Poder, dinheiro, status, força física, conhecimento, sabedoria, se afloram no meio em que vivemos, para nos tornar homens fortes. Mas se um dia a “casa cair”? Se um gigante que parece invencível surgir na batalha?
Olhamos e vimos que nossas forças são limitadas e o Senhor nos guia para um caminho de confronto. Já que somos tão forte por que vamos correr?
Em meio a um mundo que vive se digladiando para mostrar quem é o mais forte, Deus nos ensina que forte mesmo é quem perdoa primeiro, ama sem distinção, abençoa quando é amaldiçoado e dá vida para resgatar perdidos.
Em Salmos 20, capítulo 7 diz: Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus.
Exercite sua confiança em Deus. Agora veja que interessante isto.
Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte. 2 Coríntios 12:10
Pra fechar a mensagem, dizer que a nossa fragilidade de reconhecer que precisamos e confiamos em Deus é o espaço que o Senhor usa pra depositar sua força em nós.
Confie em Deus e diga “Eu tenho a força”.

(Abro espaço aqui pra divulgar blog da amiga FranValenz que é especializado em cosméticos. Atenção público feminino, acessa aí vai).

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

“Sombra e Água fresca”

“O sol nasce para todos, mas nem todos merecem sombra”. Frase interessante essa que ouvi. Fiquei refletindo. Neste caso o sol representa oportunidades, que são na maioria dos casos, evidência de muita sorte, riquezas ou até mesmo felicidade no amor.
Se o sol/oportunidade resplandece a todos nós, por que existem pessoas beneficiadas com a sombra, meio que de forma "exclusiva"?
Em primeiro lugar podemos dizer que se queremos a sombra precisamos passar pelo sol. Isso significa muita ralação. Aguentar situações ardentes, viver em extremos nos desertos da vida.
Quem nunca procurou uma sombra? Em meio a um cansaço, a sombra é um refúgio. Ainda que um pequeno risco de sobra não nos proteja por inteiro dos raios ultravioletas, queremos ficar por uns minutos naquele filete que rompe a voracidade escaldante.
Mas é preciso admitir. O espaço de sombra em dia de céu aberto é limitado. É impossível concentrar a todos. Quem merece chegar ao sucesso? Ao sossego de saber que suas riquezas ou virtudes fará de você uma pessoa feliz, próspera.  
Pra encurtar as parábolas vamos direto ao ponto. Essa correria que a vida nos envolve, faz de nós, peregrinos sem rumo certo. Quando que a sombra se formará ou será suficiente? E quando tempo vai durar?
Eu creio numa sombra que não se dissipa com o descambar do dia, nascer do sol ou nas profundezas do inferno.
Deus é a nossa sombra para todos os momentos. Isso não significa que não teremos desertos. O próprio Jesus sofreu no deserto a mais covarde tentação. Mas ele tinha a sombra do pai. Sabia que Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará”. Salmo 91, versículo 1.
Ai está o grande segredo. Não apenas passar um tempo, mas habitar no esconderijo (coração) do Senhor.  Nas asas de Deus há espaço para todos os filhos. Não importa a religião, cor, posição social.
Viver sem sol, ou seja, sem buscar oportunidades de crescimento é impossível chegar a sombra da vida. Quero dizer que não podemos ficar esperando que os frutos cresçam sem plantar sementes.

Temos que trabalhar, estudar, aproveitar oportunidades e buscar o melhor. Sempre claro, dando o melhor de nós. Por isso o livro de Eclesiastes, capítulo 11 nos ensina, nos versículos 6 e 7.
“Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas.”
“Certamente suave é a luz, e agradável é aos olhos ver o sol.” 

Mas quando nos faltar paz, amor, saúde, alegria e confiança, devemos nos refugiar. Pra isso é preciso renunciar aos nossos egos, desejos, sonhos e confiar que na sombra de Deus nossa vida estará a salva. O salmista fez o mesmo...
SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias. – Salmo 23.





quinta-feira, 4 de novembro de 2010

“O velho Bob já dizia”

Uma frase dita por Bob Marley sempre acompanha meus pensamentos, nos momentos de devaneios sobre a particularidade da vida.
Ele disse: “vocês riem de mim porque sou diferente. E eu rio de vocês porque vocês são todos iguais”. Todos nós somos diferentes.
Não há no mundo, um ser que tem a mesma impressão digital que minha, que a sua. E por aí vai. Os exemplos podem ser tantos. Mas Marley foi feliz em dizer que de fato, muitas vezes somos iguais.
O abismo que divide o ser diferente e o ser é igual, é o estilo de vida. Ou nos cabe também citações como: o modo de pensar, agir, analisar, crer, amar, odiar e de modo geral viver.
Tornar-nos igual aos outros é muito mais fácil. Já existe um modelo a ser seguido. Mas está aí um engano, não podemos nos tornar outra pessoa sem que antes o nosso “EU” deixe de existir.
Daí é que coloco em questão.
Quanto vale o seu Eu? Há pessoas que se vendem e que se deixam ser trocadas. Menosprezam-se por desejos, vaidades, dinheiro, fama, moral, violência. Pra resumir, prostituem o seu íntimo sentimento de vida para alcançar efemeridades.
Às vezes somos tentados a querer ser igual a alguém. Acho que isso é um processo natural. Mas nos serve de reflexão. Será que existem pessoas que “copiam” nosso modo de ser?
Será que existe algo em nós que pode ser produto da máquina de Xerox da vida? Que se chama Exemplo.  Sendo igual ou diferente de todos, devemos ter certeza que a autenticidade nos tornará único, diferente de todos os seres iguais.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

“Tempo”

Tempo. Esse foi o motivo que me fez parar temporariamente de escrever aqui no blog. Sinto-me obrigado a explicar algumas coisas, ou pelo menos tentar, para servir de termo plausível, digno de um entendimento mútuo.
Chegou um momento que as palavras não saiam dos meus punhos. Páginas e páginas em brancos foi a expressão mais sinceras. Não por falta de assuntos, mas por achar que nada eu devia digitar e diante da incerteza, o tempo escreveu novas linhas em mim .
Eclesiastes 3
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. “Não se preocupe, nem horas, minutos,segundos, dias semanas e  meses e anos, ultrapassam essa máxima”.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; “entender isso é reconhecer a distãncia mais curta entre nascer e morrer é o agora”.
tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;“ a lei da semeadura é simples, mas o tempo entre plantar e colher é “esperar”. Isso é que é o maior desafio.  
Tempo de matar, e tempo de curar; “precismos matar aquilo que nos mata – é frase dita em bares e restaurantes – porém, me refiro a situações que nos tiram de uma vida livre.
Sobre tempo de curar, algo se cura porque se está doente. Preventivamente é interessante tomar medidas para evitarmos dores – principalmente as do coração – que custam para sarar.
tempo de derrubar, e tempo de edificar. Derrubar é fácil. Construir é mais caro. Terminar uma amizade é fácil, conquistar uma é como construção; um tijolo de cada vez.
Tempo de chorar, e tempo de rir. O ruim neste caso é o seguinte: não há tempo de duração estimado para as extravagancias. Então, torça para o tempo do choro ser rápido e o tempo de rir ser longo.
tempo de prantear, e tempo de dançar; vamos seguir essa ordem. Nem tudo na vida é uma festa.
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras. Compare as pedras como se fosse dificuldades. Quando elas apertam seu caminho voçê as espalhas. Quando chegar num muro que parece instransponível, ajunte-as lições (pedras) das dificuldades e passe por cima.
tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar. Só pense no quanto é bom um abraço verdadeiro/profundo e com amor/carinho. Quando chegar o tempo de afasta-se, voçê terá boas lembranças.
Tempo de buscar, e tempo de perder. Perder concerteza te dará situações de buscar novas saídas.
tempo de guardar, e tempo de lançar fora. Guarde, mas é só por um tempo. Há coisas que precisam deixar de existir certo? Nesse caso entra o “lançar fora”.
Tempo de rasgar, e tempo de coser. Parecem coisas muitos simples, mas rasgar vai promover dois pedaços. Com qual voçe vai ficar?
tempo de estar calado, e tempo de falar. Para os mais tagarelas, não se preocupe; o silêncio fala mais que mil palavras. E para os silenciosos, nem tudo o silêncio sabe expressar, então, crie coragem.
Tempo de amar, e tempo de odiar; Ame mais e odei menos.
Tempo de guerra, e tempo de paz. "Não importam os motivos da guerra, a paz é mais importante" – Roberto Carlos.
O tempo de escrever para este post já chegou ao fim.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

"O que o sapo feliz ouviu que o deixou assim?"

Nos meus tempos de primário, na Escola de Educação Básica Osvaldo Reis – demorava uns cinco minutos pra chegar na escola. Era só descer a ladeira e pegar um atalho, o qual foi desfeito – ouvi uma história, que me foi contada por uma professora. A lição me vale até hoje e espero que possa também te fazer diferença.
Sabem aqueles momentos em que falam de você – ou te acusam, falam mal, difamam, caluniam, te invejam e por ai em diante – e provocam mal-estar? O pior mesmo é quando alguém quer acabar com seus sonhos, reputação, alegria, bem-estar, posto, objetivos e me serviria aqui também, dizer:
“Quando querem matar você com palavras”, aquelas ferozes, que são lançadas como flechas inflamadas. É possível que o leitor se pergunte: nossa quanta maldade? Será que o blogueiro já foi alvo de alguma leviandade?
Rapidamente pensei, e concluo que sim. Como dizem: “Nenhum Jesus agradou a todos”.
O leitor que saber da tal da história?
Ela não é real – há menos que deu a louca nos bichos, tipo “Era do Gelo” – mas vale a imaginação de cada um dos senhores.
Começo com o “Era uma vez” .

Um bando de animais saiu em marcha, em direção ao culme de montanha – imagine se é de gelo, muito alta e que lugar isso ficaria -, para se alimentarem, já que só naquela altitude, estavam os últimos alimentos do mundo e seria o único lugar para sobreviver o terrível mal que viria sobre os vales – trágico né?
Bom! pra encurtar as histórias, um sapinho, seguia no meio da multidão de seres “irracionais”.

Todos diziam que ele não ia chegar, por que era: pequeno, feio, fraco, pobre... Usei só esses pejorativos para exemplo, mas dou liberdade ao leitor para acrescentar as situações, que sempre são enfrentadas – pelo próprio leitor ou, pela raça humana.
O fato é que: O sapo chegou sim no pico da montanha, com outros animais. Uns desistiram, morreram de morte morrida e outros permaneceram no vale – vendo quem ia conseguir – e o mais impressionante, era que o sapo tinha chegado.
Lá em cima começaram as perguntas. Como ele conseguiu sobreviver? Chegar até aqui? Caberia-me espaço pra indagar outras situações, mas novamente dou liberdade ao leitor. Imaginem quantas palavras direcionadas ao pobre do sapinho, poderiam ter provocado a desistência do anfíbio – preferido do Huck. 

Lá pelas tantas, após tantos inquéritos. Um bichinho – imagine qualquer espécie – disse ao bando.
Ele é surdo! Nada do que vocês falaram no meio do caminho foi ouvido por ele.
Pode ser uma história infantil, mas garanto que me serviu pra superar dificuldades na caminhada – e muitas vezes me fiz de surdo e “engoli sapos”, para não: estressar-me, entristecer-me, desistir, perder minha fé; ou minha paciência, alegria e otimismo.
Aqui vale ressalvar que: o objetivo deste post não é de não considerar as críticas que nos são feitas. Para isso devemos estar com os ouvidos e corações abertos.
Boa semana a todos.

domingo, 26 de setembro de 2010

“Faça como o velho Denzel” em “The Book of ELI"

Não faz muito tempo que assisti ao filme “O Livro de Eli”, que tem como ator principal Denzel Washington. Uma boa pedida para um “cine pipoca”, após o almoço do meio-dia de domingo – pelo menos foi nessa condição que assisti.

Antes de ver o filme não li nada a respeito do roteiro, enredo e nem mesmo bilheteria. Me falha a memória se cheguei a assistir o trailer.

Agora me lembro, imaginava que alguma coisa tinha ver com o fim do mundo. Como faz mais de duas semanas, não me lembro dos detalhes, mas uma coisa me chamou atenção – e ficou registrado na memória, para que eu, alguma hora, falasse sobre, aqui no blog.
Como o instinto sempre me cutuca, pesquisei um pouco sobre a dramaturgia.
Vejam que interessante a frase que acompanha o título.
Alguns matarão para tê-lo. Ele matara para protegê-lo.
Todo esse clima de guerra por causa de um livro ? – muitos poderiam pensar. A verdade é que os humanos estão se matando por – “qualquer motivo” seria a colocação o mais simples – mas pra valorizar os esforços, considero que, por algum ideal, vivem se matando.
O cantor Roberto Carlos já dizia: Não importa os motivos da guerra à paz é mais importante. Seguimos.
A aventura pós-apocalíptica "O livro de Eli", mostra um cenário (pra variar nos EUA) devastado, assolado, afundado em ferrugens, destruição, desolação e anarquia – sem dúvida, resultado de um pós-guerra – das feias-, que ainda bem, só vimos na ficção.
Vou encerrar sobre o filme dizendo que, depois que o velho Denzel, para em um vilarejo ao estio “velho oeste”, começa uma guerra desenfreada pela posse do último exemplar da Bíblia Sagrada. O entrevero é polarizado entre Denzel (guardião da palavra) contra Carnegie, Gary Oldman (chefão do pedaço).
O mandatário do certame tem muitos empregados, carros, ladrões e mulheres a sua disposição – como súditos e heranças do “velho mundo”. É interessante mencionar que Carnegie, tinha muitos livros e discos, que preservavam a memória da cultura e ciência de algumas matérias.
 Aqui vale ressalvar o que disse Monteiro Lobato.
"Um país se faz com homens e livros". No caso do filme, os livros eram os maiores construtores, vistos que a maioria dos homens só pensavam em beber cerveja, brigar, roubar etc.
Mas agora prometo que cheguei ao ponto chave – talvez, tarde de mais para alguns leitores.
Denzel protege a palavra sagrada a todo custo. Não vou narrar às cenas – mas foram muitas fugas, caminhadas, brigas e mortes, para que a escritura sagrada não caísse em mãos erradas.
Isso porque, julgava Denzel que os malfeitores, iriam usar o poder da palavra para o mau – aqui se abre uma grande discussão, que não cabe neste post.
Diante da certeza que um dia por qualquer motivo ele iria perder o livro, decidiu gravar toda a bíblia na cabeça.
Não vou contar o final – quem não viu veja – mas quem assistiu, sabe que Denzel, era uma espécie de “arca humana”, e que carregava na mente e no coração, a palavra do Senhor.
Denzel no filme fez exatamente o que diz as sagradas esculturas.
 “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas” Mt 7.6  e “não fales aos ouvidos do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras”, em Pv 23. Um gancho rápido:
Gostaria que o leitor desprezasse possíveis discussões do quadro mercantil que hoje – infelizmente – inflaciona a vida de crista.
Devemos sim é valoriza e vive - lá.
Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Hebreus 4:12.
E me serve outro versículo – dos muitos que poderia usar.

Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. Josué 1:8

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

“Quero ser um instrumento”


Eu não sou dos melhores músicos – pra ser sincero, usar o qualitativo “melhor” é meio que um abuso autoral – então, me contento com “bom ouvinte”. O som dos instrumentos me deixa impressionado. Conheço de ver, fazer, ouvir, ler algumas notas - que me salvam quando estou com um violão na mão – mas, por favor, minhas aventuras já foram tantas, que entendi que o melhor pra mim e para o público, é que eu fique calado, sem remorsos.
A música é uma dádiva. Mas de muitas coisas que poderia falar aqui, quero pedir compreensão do leitor para apenas uma vertente. A importância dos instrumentos. As orquestras são coroadas pela grande diversidade de diferentes equipamentos, ressonantes de diferentes timbres, tonalidades, acordes, sons... Deixemos os termos técnicos pra quem entende.
Indo direto ao ponto, acho que podemos sim ser instrumentos de paz, amor, alegrias, consolos, compaixão e uma série de virtudes humanas. Estamos vivendo em tempos que a harmonia entre os homens anda descompassada. Todo mundo quer ser maestro, ter na mão a “batuta da autoridade” e com uma "arrajnar" na vida do próximo, melodias tristes, acordes diminutos, resultando em desafinações - e ver a “banda passar” sem nenhum aplauso, torcida...
Fiquei aí numa espécie de “campo harmônico das palavras”, o que precisa de partitura para ser entendido – imagino eu. Saindo das Cifras – que sempre me ajudam – para a aula pratica.
Nós podemos fazer a diferença no nosso dia-a-dia. Eu peço a Deus que me ensine a ser assim. Todos a manhãs quando saio – logo cedo, ás 5h30min da matina, meio dormindo ainda – sempre falo ao Senhor, que eu possa ser um instrumento na mão dele – e que me sirva à sabedoria de melhor lição, seja com erros ou acertos.
Gosto de sorrir para as senhoras, ou senhores – isso é uma revelação, nunca tinha falado disso a ninguém e nem aqui, não que seja algo colossal. É que nos dias de hoje, ta na moda "má-aventuranças" e para desavisados, essa é uma atitude "torpe". É realmente uma coisa impressionante, como nosso sorriso pode gerar uma reação tão rápida  - experimente, sorria para quem não te mostra os dentes.


Geralmente, eles olham sem meio que entender... Depois dão um sorriso de muita ternura – o que pra mim vale muito. Claro leitor... Essa é uma atitude cotidiana e que não nos exige nenhum esforço e nem estou citando para dar como exemplo mor – até porque, imagino que há uma minoria despreocupada coma reciprocidade entre jovens e idosos.
Tenho consciência que eu como instrumento, estou muito longe da afinação perfeita. Fico admirado como existem pessoas que se doam pelos outros – isso é realmente uma “orquestra fraterna”, de todos os sentimentos humanos que podem ser “dedilhados” – quando deixamos de viver o nosso “Eu”, pra vivermos o nosso “Nós”, ou “você”.
"Oração da Paz", atribuída a S. Francisco de Assis. 
Senhor, fazei de mim um Instrumento da Vossa Paz!
Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz!

Onde houver ódio, que eu leve o amor
 Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvida, que eu leve a
Onde houver erro, que eu leve a verdade
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
 Onde houver tristeza, que eu leve a alegria
 
Onde houver trevas, que eu leve a luz
 Senhor, que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado; Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se ressuscita para a vida eterna.