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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

“Ser amigo não é piada”

Amigos, leitores deste instante. Eu pensei em escrever algo sobre amizade, a tão curiosa relação de dois seres anatomicamente separados, que vivem em harmonia para um bem comum – se divertirem. Entendo que os amigos fazem parte de uma cadeia produtiva que não depende de estar o todo tempo vivendo em sociedade, ou seja, ligados como na relação intra-específicas das colônias. A produtividade que me referi, é no sentido de que; perdemos a piada, mas não os amigos. O paradoxo que criei vai de encontro ao que contam “perco o amigo, mas não a piada”, e daí que entramos de volta na questão.

Muitos de nós já passamos por situações como essas. Momentos em que somos uma piada de amigo, ou somos a piada do amigo, ou ambos por serem amigos viram piadas dos outros. E essa fronteira não tem fim. Ainda mais nos dias de hoje, com os amigos da rede, essa que estamos agora. Quer ser meu amigo? Não é piada. Nem diga que vai perder... Nem a piada e nem minha amizade. Deixa-me concluir.

Um dia disse a um colega, mais irmão do que qualquer outra coisa. Mais valioso do que ter muitos amigos é a capacidade de ser. Você pode ter muito, e isso só concretizara um déficit de muitas piadas, que contariam de você e que em troca, preferiram ganhar sua amizade, mais que a boa anedota. Agora, se você quer ser sempre amigo, seu saldo de piadas será sempre no vermelho, mas terás algo que Jesus comparou como paraíso.

Ele na caminhada ao monte Calvário foi piada de muitos que não o conheciam de verdade, que fizeram piadas do tipo “você é o filho de Deus?” essas são contadas até o dia de hoje, e muitos perdem Jesus como amigo por isso (Poderia fazer uma analogia do tema “piada ou amigo” com “pecado ou? Defina você), no seu último momento na cruz, ao lado de dois ladrões, sendo crucificado por palavras ele respondeu a um deles “se quiseres, hoje mesmo estarás comigo no paraíso”, ao ladrão que tinha acreditado que ele não era um conto, uma fábula.

Quando o pecador disse que se arrependeria, Jesus olhou aos céus e entregou seu espírito, pois logo morreria e iria para um lugar, onde certamente encontraria não mais o bandido e sim um amigo, que ele tinha encontrado na agonia de uma cruz. Jesus disse ao seu traidor “ Amigo, a que vieste?” Mateus 26:50.

“Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão.” Provérbios 17:17.

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